Subsecretário de Convênios representou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o secretário de Governo e Relações Institucionais, Gilberto Kassab, e argumentou a respeito da importância do combate à desinformação
O subsecretário de Convênios com Municípios e Entidades não Governamentais (Scmeng), Ronaldo Camargo, participou do evento “Fake News – Sociedade em Rede e acesso à informação: (Des)Caminhos da Democracia”, realizado nesta sexta-feira (19/5). Organizado pelo Instituto Sociocultural Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Instituto BRICS), a ocasião também contou com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e da ministra-substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cláudia Bucchianeri, para debater sobre o tema e destacar a importância do combate às noticias falsas na democratização do país.
Durante o encontro, os ministros aproveitaram a ocasião para fazer uma palestra que abordou o combate às notícias falsas, o uso das redes sociais para disseminação de informações, dentre outros assuntos. “Esse tema é importantíssimo e estamos acompanhando de perto todo esse debate sobre as fake news. Além disso, recebemos orientações do governador para discutir internamente e apoiar cenários favoráveis ao combate à desinformação”, destacou Ronaldo.
No primeiro momento, Bucchianeri teve o uso da palavra e ressaltou o desafio que este tema traz, já que existem diversas culturas e tradições no Brasil. A ministra também argumentou que com o avanço das redes sociais, descobriu-se um novo modelo de convívio em sociedade, já que o brasileiro passa a maior parte de seu tempo na internet.
Já a segunda apresentação foi a vez de Mendes dialogar sobre a propagação de notícias falsas durante as eleições e a criação de bolhas na internet, que concentram conteúdos difamatórios para um público em específico. “Na internet se tem uma fragmentação da sociedade. Colocar as pessoas em uma bolha chega, até, a parecer uma lavagem cerebral. Então, criam-se zumbis que sequer tem consciência das coisas que fazem”, argumentou o ministro do STF.